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sábado, 25 de fevereiro de 2012

LETRA P.


Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso:

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora.
Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas.
Posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos... pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo.
Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente! Pensava Pedro Paulo...
Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
– Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal.
Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste. Preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos. Passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.
Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras... Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar...
Para parar preciso pensar.
Pensei.
Portanto, pronto pararei.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

VOCÊ PEIDA NA CAMA?


Recebi hoje por e-mail, do meu amigo Sergio Kaminski, mais esta crônica (escatológica) do Luiz Fernando Veríssimo:

Se essa história não fizer você chorar de tanto rir, me avise que rezarei por você.

Esta história é sobre um casal que estava casado há alguns anos.

O único problema no casamento deles era que o marido tinha o hábito de peidar alto todas as manhãs quando acordava.
Sua esposa acordava com o barulho e o cheiro fazia sair lágrimas de seus
olhos e ficava com falta de ar.

Todas as manhãs ela suplicava para ele parar de peidar, porque estava deixando-a doente.

Ele falou para ela que não conseguia parar, e era perfeitamente natural.

Ela aconselhou-lhe a consultar um médico, ela estava preocupada que um dia ele iria por as tripas para fora, os anos se passaram e ele continuou a soltar os gases.

Então em um belo dia de Ação de Graças pela manhã quando estava preparando o peru para o jantar e o marido ainda estava dormindo no andar de cima, ela olhou para os miúdos, pescoço, fígado, todas as partes, e veio um pensamento malicioso em sua mente.

Ela pegou a bacia com os miúdos e foi ao quarto onde seu marido estava dormindo e gentilmente levantou o edredon, puxou o elástico de sua cueca e esvaziou a bacia com os miúdos do peru para dentro de sua cueca.

Algum tempo depois ela escutou seu marido acordar com seus trompetes como de costume o qual veio com um grito de desespero e passos frenéticos enquanto ele corria para o banheiro, a esposa quase não conseguia se controlar enquanto rolava pelo chão de tanto rir, lágrimas escorriam pelo seu rosto!

Depois de anos de tortura ela reconheceu que aprontou uma boa pra ele.

Depois de 20 minutos seu marido desceu as escadas com as cuecas ensanguentadas com uma expressão de horror em seu rosto, ela mordeu seus lábios para não rir e perguntou-lhe qual era o problema.

Ele disse: "Querida você estava certa. Todos esses anos que você me avisou e eu não quis te escutar".

"O que você quer dizer?" perguntou sua esposa.

"Bom você sempre me disse que um dia de tanto peidar eu iria por minhas tripas para fora, e hoje finalmente aconteceu".

"Mas com a Graça de Deus, um pouco de vaselina e dois dedos, acho que consegui por quase tudo de volta no lugar."