PUBLICITÁRIO por vocação, formação e paixão! Na área "há mais de 6 meses", como costumo dizer. Experiência em agências de propaganda e veículos de comunicação: Jornal, Rádio, Outdoor, Internet e Televisão, onde trabalho já há algum tempo.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
RUA PEDRO IVO.
O que dizer da Rua Pedro Ivo?
Que aqui travamos muitas batalhas...
Tivemos muitas vitórias e conquistas... (felizmente poucos empates e, acho que nenhuma derrota!!!)
Fizemos diversas comemorações e aprendemos muito!
As fortes chuvas da última quinta-feira, responsáveis pelo atraso da obra na nova sede das Mercês, de certo modo foram boas, já que permitiram que nesta semana, de 12 a 16.12, possamos curtir melhor algumas coisas que só acontecem na "nossa" Pedro Ivo:
- Assistir diariamente ao desfile "fashion freak" com outros olhos; sendo um pouco mais condescendente com a moda peculiar "pedroivana" (ou será "pedroivense"?);
- Ver a "comunidade muçulmana” e seus lançamentos da última moda da semana "nos lojínias” que se multiplicam pelo trecho entre a Praça Carlos Gomes e a Barão do Rio Branco;
- Olhar bem as personagens, figurinhas carimbadas, que passam gritando e manifestando seus contentamentos (ou "des") com a vida;
- Comer pão de vento (oopss... de queijo) na casa do próprio;
- Refrescar a tarde com os sabores exóticos da Delícias do Cerrado;
- Comer um pastel graxoso do japonês no "Aristocrata", ou do chinês na "boca" da Lourenço Pinto. Bem ali onde os mega-ônibus curitibanos fazem a curva ameaçadoramente em direção à Praça Carlos Gomes;
- Ter a oportunidade de ver a polícia - Civil e/ou Militar - numa batida surpresa no hotelzinho, que tinha o nome de “Vitória”, e foi locação do premiado filme "Estômago" e que hoje chama-se simplesmente Hotel, no outro lado da rua;
- Observar a estratégia do "Polaco" com seu estacionamento alternativo, particular e ao ar livre, pelo qual cobra mensalidades dos usuários. Vestido em suas camisetas verde-limão e, por não saber dirigir, segundo afirma a Jéssica do "Edna Park", troca os carros de lugar na base do empurrão, e negocia habilmente com as moças do "Estar" para evitar as notificações que todos eles merecem e deveriam receber;
- Ser abordado por vários vendedores de guarda-chuvas que aparecem, não sei de onde, tão logo o primeiro pingo caia do céu;
- Entender, ou tentar, o raciocínio lógico e a argumentação do Fábio, nosso popular “Índio” do estacionamento Control Park;
- Aprender a técnica de abordagem dos vendedores de perfumes legítimos do Paraguai e sua logística em seus carrinhos-de-mão, que possibilitam bater em retirada de forma mais rápida, e assim fugir do “rapa”;
- Esquivar-se de balas perdidas nas eventuais, e felizmente não tão frequentes, trocas de tiros entre a lei e os fora dela;
- Sofrer ameaças de bombas em pacotes suspeitos abandonados na calçada, (pacotes esses que, depois de devidamente desarmados pelo esquadrão anti-bombas, revelaram uma quantidade considerável de lixo de escritório, ou seja, papéis);
- Ou ainda as também ameaças dos embriagados pedintes de cigarros quando recebem minha resposta negativa; e
- Como bem disse o Fábio Medeiros, ainda bem que textos não tem cheiro, senão este viria com o odor característico dessa rua.
Enfim, uma semana mais para observar e curtir a Rua Pedro Ivo, com todas as suas peculiaridades e que tão bem nos acolheu nos idos 02.01.2002 e nos abriga até hoje!!!
Nas Mercês vai ser melhor?
Sim! Mas vou sentir saudade da querida Rua Pedro Ivo, do que descrevi acima e de outros fatos e personagens que a memória não permite trazer à tona...
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