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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS GAUDÉRIO!!!

Esta mensagem eu recebi da minha amiga Rita Helena Klein, a "Ritinha", amiga gaudéria que como eu está fora dos pagos, mas não esquece as tradições.
Sem pedir permissão para ela estou publicando aqui, para dividir com aquelas pessoas a quem quero bem:
"Tchê, numa dessas tardes em que o sol tava se indo embora, e eu no meu matear solito, comecei a pensar...
Estamos botando mais uma marca na existência da vida. Então decidi que deveria mandar uma tropilha de palavras pra vocês, assim, poderia dividir com meus amigos, esses devaneios de saudades desse tempo que já se foi, pois já estamos no fim dessa etapa chamada de 2010.
Nisso me lembrei dessa tal de INTERNETCHE, achei que seria fácil. Era só camperiar por alguns sites e já de pronto acharia o que estava por campear. Me deparei com muita coisa da buena, mas nada daquilo que eu queria dizer pra vocês, pois descobri que não havia ali as palavras puras que minha xucra alma sente para falar.
Por isso viventes lhes digo, com esse meu jeitão rude, que fiz tudo que pude. Pra dizer o que minha alma sente, queria ter encontrado vocês todos os dias, dizer buenos dias, buenas tardes, buenas noites e tudo mais, mas, talvez nos vimos tão depressa, no afazer das nossas tarefas, que nem isso aconteceu, pois o ano recém nasceu, e já está para acabar.
Mas peço ao Tropeiro do Universo, sim, Ele que tudo pode, que nos traga sentimentos nobres, de amor e amizade.
Que todos tenham lembranças boas, por tudo que aconteceu a cada um. Que o Menino que nesta data nasceu, nos ilumine todos os dias. Que renasça a alegria, para quem a perdeu. Que se acaso
não aconteceu, tudo aquilo que queriam, que não percam a alegria, o entusiasmo e a coragem. A vida é uma viagem, mas somos nós que escolhemos o caminho.
Esperem mais um pouquinho, e tudo vai acontecer.
Um novo ano vai nascer, depositem nele as esperanças, quem espera sempre alcança, diz o velho ditado.
Então, lhes desejo parceiros, amigos junto com a gente de vocês, um Novo Ano maravilhoso, de conquistas, alegrias, saúde, muiiiiiita saúde, paz e realizações.
Mas para que tudo aconteça, antes, se agarre na proteção do céu, agradecendo ao Pai Soberano, pois assim a cada ano, será feliz o viver, e em cada amanhecer, será como um NOVO ANO!!!

Feliz Natal!!!
E um baaaaaaaita 2011!!!
TRI feliz!!!!"

sábado, 13 de novembro de 2010

SETE DICAS DE GESTÃO EMPRESARIAL.

Um rapaz vai a uma farmácia e pergunta:
"Tem preservativo? Minha namorada me convidou para jantar esta noite na casa dela".
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai.
De imediato, volta, dizendo:
"Senhor, dê-me outro. A irmã da minha namorada é uma gostosona, vive cruzando as pernas na minha frente. Acho que também quer dar pra mim..."
O homem dá o preservativo ao jovem.
Ele volta, mais uma vez, dizendo:
"Quero outro. A mãe da minha namorada também é boa pra caramba. A velha vive se insinuando, deve ser mal comida, e como eu hoje vou jantar lá na casa delas..."
Chega a hora da comida e o rapaz está sentado à mesa com a namorada ao lado, a mãe e a irmã à frente. Neste instante entra o pai da namorada . O rapaz baixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa a rezar:
"Senhor, abençoa estes alimentos, blá,blá.. Damos graças por estes alimentos..."
Passa-se um minuto e o rapaz continua de cabeça baixa rezando:
"Obrigado Senhor...blá,bla..."
Passam-se cinco minutos:
"Abençoa Senhor este pão..."
Todos se entreolham surpreendidos, e a namorada lhe diz ao ouvido:
"Meu amor, não sabia que eras tão religioso..."
E eu não sabia que o teu pai era farmacêutico!"
Conclusão:
Não comente os planos estratégicos da empresa com desconhecidos, porque essa inconfidência pode destruir a sua própria organização.



Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.
Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:
"Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!"
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
"Quem era?"
"Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado", diz ela.
"Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?"
Conclusão:
Se você compartilha informações a tempo, pode prevenir exposições desnecessárias.


Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé, no acostamento. Ele pára e oferece carona.
A freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar o acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz:
"Padre, lembre-se do Salmo 129!"
O padre, sem graça, se desculpa:
"Desculpe Irmã, a carne é fraca...." E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz:
"Padre, lembre-se do Salmo 129!"
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz:
'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.
Conclusão:
Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, pode perder excelentes oportunidades.


Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um Gênio, que diz:
"Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!"
"Eu primeiro, eu primeiro." Grita um dos funcionários... "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida".
Pufff e ele foi...
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
"Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de piñas coladas!"
Puff e ele se foi...
"Agora você" - diz o gênio para o gerente.
"Eu quero aqueles dois palhaços de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião."
Conclusão:
Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


Na África, todas as manhãs, o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão, se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais do que o veadinho, se não quiser morrer de fome.
Conclusão:
Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer, você tem que começar a correr.


Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.
Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
"Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?"
O corvo responde, sorrindo:
"Claro, por que não?"
O coelho senta no chão embaixo da árvore, e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.
Conclusão:
Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.


Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
"Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora."
O fazendeiro responde:
"Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!"
Conclusão:
A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A RECEITA.


Boa receita recebida do meu velho amigo velho (ou velho velho amigo) Walter Lúcio Lopes, o "Wartão":

Você vai ao bar e bebe uma cerveja. Bebe a segunda cerveja. A terceira, e assim por diante.
O teu estômago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo:
- "Caracas véi... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"
Teu estômago e teu cérebro não destinguem que tipo de líquido está sendo ingerido, ele sabe apenas que "é líquido".
Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz:
- "Caracas, o cara tá maluco!!!"
E manda a seguinte mensagem para os rins:
- "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamos botar isso tudo pra fora."
E o rim começa a fazer até hora-extra, filtra muito sangue e enche rápido.
Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.
O rim aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estômago manda outra mensagem para o cérebro:
- "Cara, ele não pára, socorro!!!"
E o cérebro manda outra mensagem pro rim:
- "Véi, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"
O rim filtra feito um louco, só que agora, o que ele expulsa não é o alcool, ele manda para a bexiga apenas água (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água.
E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim".
Chega uma hora que você está com o teor alcoolico tão alto que o teu cérebro te desliga. Essa é a hora que você desmaia... dorme... capota... resumindo: essa é a hora que o teu não tem dono! Ele faz isso porque pensa:
- "Meu, o cara tá afim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele."
Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o cérebro dá a seguinte ordem pro sangue:
- "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".
O sangue é como se fosse o boy do corpo. E, como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos.
Como o cérebro é constituido por 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.
Então, sei que na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo dágua, porque na medida que você mija, já repõe a água.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PORQUE SOU GREMISTA.


Aos amigos tricolores, um pouco de história e curiosidade a respeito do nosso Imortal, com reprodução de matéria assinada pelo grande Lupicínio Rodrigues e publicada no jornal Última Hora em 1963:

Porque sou gremista

Última Hora / Roteiro de um BoêmioLupicínio Rodrigues06/04/1963

Domingo, estive em um churrasco, da Sociedade Satélite Prontidão, onde se reúne a "Gema" dos mulatos de Pôrto Alegre. Lá houve tudo de bom, bom churrasco, boa música e boa palestra. Mas, como sempre, nestas festas nunca falta uma discussão quando a cerveja sobe, lá também houve uma, e, esta foi a seguinte.

Uma turma de amigos quis saber porque, sendo eu um homem do povo e de origem humilde, era um torcedor tão fanático do Grêmio.

Por sorte, lá estava também o senhor Orlando Ferreira da Silva, velho funcionário da Biblioteca Pública, que me ajudou a explicar, o que meu pai já havia me contado.

Em 1907, uma turma de mulatinhos, que naquela época já sonhava com a evolução das pessoas de côr, resolveu formar um time de futebol. Entre estes mulatinhos estava o senhor Júlio Silveira, pai do nosso querido Antoninho Onofre da Silveira, o senhor Francisco Rodrigues, meu querido pai, o senhor Otacílio Conceição, pai do nosso amigo Marceli Conceição, o senhor Orlando Ferreira da Silva, o senhor José Gomes e outros. O time foi formado. Deram-lhe o nome de "RIO-GRANDENSE" e ficou sob a presidência do saudoso Julio Silveira. Foram grandes os trabalhos para escolher as côres, o fardamento, fazer estatutos e tudo que fôsse necessário para um Clube se legalizar, pois os mulatinhos sonhavam em participar da Liga, que era, naquele tempo, formada pelo Fuss-Ball, que é o Grêmio de hoje, o Ruy Barbosa, o Internacional e outros.

Êste sonho durou anos, mas no dia em que o "RIO-GRANDENSE" pediu inscrição na Liga, não foi aceito porque justamente o Internacional, que havia sido criado pelo "Zé Povo", votou contra, e o "RIO-GRANDENSE" não foi aceito.

Isso magoou profundamente os mulatinhos, que resolveram torcer contra o Internacional e, sendo o Grêmio seu maior rival, foi escolhido para tal.

Fundou-se, por isso, uma nova Liga, que mais tarde foi chamada de "Canela Preta", e quando êstes moços casaram, procuraram desviar os seus filhos do clube que hoje é chamado o "CLUBE DO POVO", apesar de não ser êle o primeiro a modificar seus estatutos, para aceitar pessoas de côr, pois esta iniciativa coube ao "ESPORTE CLUBE AMERICANO", e vou explicar como:

A Liga dos "Canelas Pretas" durou muitos anos, até quando o "ESPORTE CLUBE RUY BARBOSA", precisando de dinheiro, desafiou os pretinhos para uma partida amistosa, que foi vencida pelos desafiados, ou seja os pretinhos. O segundo adversário dos moços de côr foi o Grêmio, que jogou com o título de "Escrete Branco". Isso despertou a atenção dos outros clubes que viram nos "Canelas Pretas" um grande celeiro de jogadores e trataram de mudar seus estatutos, para aceitarem os mesmos em suas fileiras, conseguindo levar assim, os melhores jogadores, e a Liga teve que terminar. O Grêmio foi o último time a aceitar a raça porque em seus estatutos, constava uma cláusula que dizia que êle perderia seu campo, doado por uns alemães, caso aceitasse pessoas de côr em seus quadros. Felizmente, essa cláusula já foi abolida, e hoje tenho a honra de ser sócio honorário do Grêmio e ter composto seu hino que publico ao pé desta coluna.

Hino do Grêmio, de Lupicínio Rodrigues

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver

Cinquënta anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Enche o Rio Grande de Amor

Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver

Para honrar nossa bandeira
Para o Grêmio ser campeão
Poremos nossa chuteira
Acima do coração

E até sábado...

Clique e confira reprodução do jornal Última Hora de 06/04/1963 com a matéria acima:


Saudações tricolores!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A VIDA SEM PALAVRÕES É IMPOSSÍVEL.


Texto de Millôr Fernandes.

"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional a quantidade de “foda -se!” que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do “foda-se”?
O “foda-se” aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. Não quer sair comigo? Então “foda-se!” Vai decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então “foda-se!”
O direito ao “foda-se!” deveria estar assegurado na Constituição Federal. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.

É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

“Pra caralho”, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que “pra caralho”? “Pra caralho” tende ao infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do “Pra caralho” , mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso “Nem fodendo”. O “Não, não e não! tampouco é nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade “não, absolutamente, não!” o substituem. O “Nem fodendo!” é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro para ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo: Marquinhos, presta atenção, filho querido, “NEM FODENDO!” O impertinente se manca na hora e vai para o shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o “porra nenhuma” atendeu plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes , que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.
Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um “é PHD porra nenhuma!” ou “ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!” O “porra nenhuma”, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos “aspone”, “chepone”, “repone” e mais recentemente o “prepone” – presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um “Puta que pariu!” ou seu correlato “Pu-ta-que-o-pa-riu!”, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um “puta-que-o-pariu!” dito assim te coloca outra vez no eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso “vai tomar no cu!”? E sua maravilhosa e reforçada derivação: “vai tomar no olho do seu cu!”. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: “Chega! Vai tomar no olho do seu cu!” . Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e sai à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor íntimo nos lábios.

Seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar. “Fodeu!”, e sua derivação mais avassaladora ainda: “Fodeu de vez!” Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documento do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você, mandando você parar. O que você fala? “Fodeu de vez!”
Liberdade, Igualdade, Fraternidade e FODA-SE!"

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

TÔ FICANDO VELHO!

Amigos,

Não canso, e jamais cansarei, de dividir aqui, com vocês, textos maravilhosos do, para mim, melhor escritor brasileiro da atualidade: Luis Fernando Veríssimo.

"Tô ficando velho!

Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente, na saída do show do Charlie Brown Jr.

Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa.
“E aí, o show foi legal?”
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás: “Cara! Tipo assim, foda!”
E outra emendou: “Tipo foda mesmo!”

Fiquei, tipo assim, calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.
Tô precisando conversar um pouco mais com minha filha, senão, daqui a pouco, vamos precisar de tradução simultânea.

Pra piorar ainda mais, inventaram o Messenger, essa praga da Internet, onde elas ficam horas e horas escrevendo abobrinhas umas pras outras, em código secreto que não leva a absolutamente NADA. Tipo assim:
“Kct! Vc tmb nunka tah trank, kra. Eh d+, sl. T+ Bjoks. Jubys.”
Em português:
“Cacete! Você também nunca está tranqüila cara. É demais, sei lá. Até mais. Beijocas. Jubys.”

Jubys, que deve ser pronunciado “Diúbis”, é isso mesmo que você está imaginando, a assinatura.
Só que o nome de batismo é Júlia, um nome bonito, cujo significado é “cheia de juventude”, que eu e minha mulher escolhemos, sentados na varanda, olhando a lua...

Pois, Jubys, é hoje, essa personagem de cabelos cor de abóbora, cheia de furos na orelha, um monte de arames na cara mais parecendo um bicho, sem falar nas malditas pragas das tatuagens que tanto marginalizam os jovens.

Tô ficando velho!!!

A cultura cinematográfica dos jovens de hoje varia entre a “obra” de Brad Pitt e a de Leonardo Di Caprio.
Há anos tento convencê-las a ver “Cantando na Chuva”, mas, sempre fica para depois.

Um dia, cheguei entusiasmado em casa, com a fita de um filme francês que marcou minha infância: “A Guerra dos Botões”. Juntei toda a família para a exibição solene e a coisa não durou nem 5 minutos!
O guri foi jogar bola, Jubys inventou “um trabalho de história sobre a civilização greco-romana que tem que entregar, tipo assim, até amanhã, senão perde ponto”.
E até minha mulher, de quem eu esperava um mínimo de solidariedade, se lembrou que tinha um compromisso com hora marcada e se mandou.
Fiquei ali, assistindo sozinho e lembrando do tempo em que eu trocava gibi na porta do Capitólio.

Uma amiga me contou que o filho de 10 anos ficou espantado, quando viu um telefone de discar.
Sabe, telefone de discar? É, tipo assim, um aparelho sem teclas, geralmente preto, com um disco no meio, todo furado, onde cada furo corresponde a um algarismo.
Você enfia o dedo indicador no buraco correspondente ao número que precisa registrar, gira o negócio até uma meia lua de metal e solta a roleta, que, lá por dentro, está presa a uma mola e faz ela voltar à sua posição inicial.
Esse aparelho serve para conversar com outra pessoa, , como qualquer telefone comum, desde que esteja, é claro, conectado na parede.

Eu sou do tempo que vidro de carro fechava com maçaneta.
E o Fusca tinha estribo e quebra vento.

Há pouco tempo, João, meu filho de 8 anos, pegou um LP e ficou fascinado! Botei pra tocar e mostrei a agulha rodando, dentro do sulco de vinil.
Expliquei que aquele atrito gerava o som que estávamos escutando...
Mas aí, ele já estava jogando o Pokemón Stadium, no Game Boy.
Não é que ele seja desinteressado... eu é que fiquei patinando nos detalhes.
Ele até que é bastante curioso e adora ouvir as “histórias do tempo em que eu era criança”.

Quando contei que a TV, naquela época, era toda em preto e branco, ele “viajou” na idéia de que o mundo todo era em preto e branco e só de uns tempos para cá as coisas começaram a ganhar cores.
Acho que, de certa forma, ele tem razão. “Tipo assim”...

A dúvida que me corrói é: “cara”, será que nosso país tem futuro com jovens
“Tipo assim...”
“Tipo FODA?”"


Luis Fernando Veríssimo

domingo, 10 de outubro de 2010

ESTOU FAZENDO A MINHA PARTE.


Excelente texto de Arnaldo Jabor:


"- Brasileiro é um povo solidário.
Mentira.
Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre.
Mentira.
Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador.
Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto.
Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora.
Mentira.
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático.
Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense! O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.

Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né???
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950.
Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro!?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado neste texto, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?"

Faça a sua parte (se quiser)...
REPASSE, DIVULGUE!!!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A CHEGADA DE DERCY GONÇALVES NO CÉU.


- Porra tá frio aqui em cima.
- O céu não tem temperatura, minha senhora - pondera um porteiro celestial de plantão.
- Não tem o cacête. Tá frio sim senhor - insiste Dercy.
- Prefere o inferno? Lá é mais quentinho!
- Manda tua mãe pra lá. Cadê o Pedro?
- Pedro só atende aos purificados.
- E eu tô suja por acaso? Tô cagada, esporreada?
- Você primeiro tem que passar pelo purgatório, ajustar umas continhas...
- Não devo nada a viado nenhum.
- Você foi muito sapeca lá por baixo.
- Como é que você sabe? Andava escondido debaixo das minhas saias?
- Dercy, daqui de cima a gente vê tudo.
- Vê porra nenhuma. Vê a pobreza, a violência, meninas de 4 anos sendo estupradas pelos pais, político metendo a mão no dinheiro dos pobres,carinha cheirando até bosta pra ficar doidão? O que vocês vêem? Só me viam?
- Você fala muito palavrão.
- Eu sempre disse que o palavrão estava na cabeça de quem escutava.Palavrão é a fome, a falta de moral destes caras que pensam que o mundo édeles. Esses goelas grandes e seus assessores laranjas, tangerinas e o cacête!
- Está vendo? Outro palavrão.
- Cacête é palavrão, seu porteiro do caralho? Palavrão é a Puta Que o Pariu!(silêncio por alguns segundos).
- Seja bem vinda Dercy. Sou Pedro. Pode entrar.
- CARAAAAAALHO! Não é que eu morri mesmo? E o purgatório?
- Você já passou 101 anos por ele, lá no Brasil...
Venha descansar!!!

sábado, 25 de setembro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM - PARIS, SÃO PAULO, CURITIBA - 23 e 24.09.2010



Final de viagem.

Último dia na França; último dia em Paris.

Acordamos um pouco mais tarde, cerca de 08h00. Café da manhã, arrumar as malas e, só para variar um pouco, caminhada...

Saímos do hotel pela Avenue de l’Opera, calmamente, olhando vitrines, até as Galeries Lafayette. Uma volta lá dentro (muitas fotos, poucas compras). Saímos rumo ao hotel, paramos para almoço num dos muitos cafés da avenida (para matar saudade, um spaghetti à bolonhesa).

De volta, pés doendo, um bom banho e preparação final para a maratona da viagem. Malas fechadas. Tudo devidamente conferido. Check-out feito.

Todos no ônibus para o caminho do Aeroporto Charles Degaulle. Qual foi nossa surpresa quando, logo após sairmos nosso transporte parou ao lado da Igreja de Madeleine, para um coquetel de despedida na Fauchon, um ícone francês (está aberto naquele endereço desde 1886), considerada a melhor pâtisserie francesa. Lá dentro, champagne, gaspacho, canapés.

Agora sim, chegamos ao aeroporto. Começa a viagem. A primeira mala, com 29,7kg foi pela esteira; a segunda, com 34,5kg não pode embarcar, tive que emagrecê-la em 2,5kg (pior: não tinha como transferir de uma para outra, já que a primeira foi-se). Fiz a “cirurgia” no chão do aeroporto: abri a dita cuja, tirei o excesso calculando o peso a olho, (shampoo, condicionador, enxaguatório bucal foram para o lixo); algumas outras coisas (chocolates, lembrancinhas) transferidos para a bagagem de mão (que, obviamente ficou cerca de 1,5kg mais “gorda”). Mala novamente na balança, exatos 32,0kg. Etapa cumprida.

Rumo ao portão de embarque, ao passar no raio X (após o ritual de tirar moedas, relógio, cinto, etc...) o alarme soou; passei pela revista manual e nada foi encontrado. Liberado? Não; a mala de mão despertou suspeita. Foi visto um objeto de formato estranho, suspeito. Veio outro policial que, educadamente, começou o interrogatório: Fala francês? Fala inglês? Para onde vai? O que tem aí dentro? Diante das minhas respostas, pediu licença, calçou as luvas e começou a busca. Surpresa!!! Uma inocente vela de Notre Dame (que havia saído da mala gorda) era o tal objeto. Ele riu..., eu ri..., ele pediu desculpas, recolocou tudo na mala e desejou boa viagem.

Partimos de Paris às 23h55 (de lá). Atrasa o relógio em 5 horas. Chegada em São Paulo às 06h33. Pega malas, Duty Free lotado, meia volta, alfândega, novo check-in para o retorno a Curitiba. Outra cirurgia de malas: para aliviar o peso da bagagem de mão, o excesso de peso foi devolvido para as “despacháveis”. As duas passaram desta vez; uma com 33kg e a outra com 31. Sem necessidade de pagar excesso (talvez pelo cartão fidelidade).

Espera no aeroporto até às 11h00 para o embarque (agora totalmente OK). Saímos de São Paulo às 12h00. 12h45 pouso; 13h10 bagagem no carrinho; 14h10 finalmente chegamos.

Roubando a frase dita pelo Orlando Fonseca no aeroporto Afonso Pena:

“Viajar é bom; voltar pra casa é muito melhor.”

C’est la fin!!!
P.S:
Nas fotos acima temos:
1. A competentíssima equipe que nos acompanhou Sophie, Glaucia, Gabriela e Sid;
2. Fabíola e Leonardo, os integrantes do time que, junto comigo, ganharam o Prêmio Ouro; e
3. O guerreiro voltando para mais uma batalha: A busca pelo Prêmio Ouro 2010/2011.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM - PARIS - 22.09.2010



Dia de visitar o Musée du Louvre. Fica mais fácil, já que o museu é logo aqui, nos “fundos de casa” (ou será que nossa casa é nos fundos do museu?).
Levantamos mais tarde, café com mais tranqüilidade e, 09h45 saímos para uma visita guiada pelo nosso competentíssimo Cid.
Ficamos no museu até às 13h30. Voltamos ao hotel, descansamos um pouquinho e saímos novamente, eu e a Raquel para um almoço leve no Café Marly.
Ela comeu “Salmão Cru New Style” acompanhado de limonada e eu, um Croque Monsieur regado a chopp Heinneken.

Devidamente alimentados, fomos dar uma caminhada (para variar) na Ile de la Cité, comprar umas lembrancinhas que faltavam. 18h00, retornamos ao hotel para prepararmo-nos para o jantar-show no Lido.

Espetacular!!! Nossas mesas eram as duas centrais, coladas no palco (tanto que a Raquel recebeu algumas “penadas” dos(as) bailarinos (as). Um menu muito bom foi servido antes do show:
- Gravlax de saumon, asperges vertes cuités et crues
- Homard à parisienne, vinaigrette coraillée
- Tournedos de boeuf, pomme truffée façon boulangère

A apresentação começou enquanto eram servidos os “Crousti-Lido, robe de chocolat noir”.
Foi um show com cerca de duas horas de duração. Excelente!!!
(Por impedimentos locais, não foi possível fotografar nada no Lido).

Retorno ao hotel e ficamos no Café de la Comédie Française até as portas fecharem (às 02h00), Fabíola, Orlando, Aírton e Leonardo tomando chopp, eu, dois Irish Coffee para acompanhar o já tradicional charuto.

Assim terminou nossa última noite em Paris!!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM - PARIS E BRUXELAS - 21.08.2010





Hoje foi “punk”: acordar às 06h15, café-da-manhã no hotel, 07h45 ônibus até a Gare Du Nord, TGV às 08h22, rumo à Bruxelas, onde chegamos às 09h32.

Novo embarque em ônibus para um city-tour, visita de uma hora no Atomium.
O que dizer dele? Uma instalação? Um prédio? Um edifício? Um monumento? Até agora não sei, mas os belgas se orgulham dele, tal qual os franceses em relação à Tour Eiffel.
Trata-se de uma obra feita em 1958, para a exposição européia. Como funciona? Sobe-se através de um elevador central até o terceiro andar, uma das esferas, de onde, pelas janelas, se vê as outras “bolas prateadas”. Depois, por longas escadas rolantes, ou “andantes”, vai-se até as demais. Em cada uma há exposições de designers belgas das mais diversas áreas, principalmente a moveleira.

Saímos do Atomium para a continuação do city-tour. Descemos do ônibus no magnífico centro histórico, onde andamos (estou começando a ficar com bronca do verbo andar...) até nosso restaurante, a Brasserie Ommegang, onde, além de beber uma excepcional cerveja na temperatura certa, comemos muito bem:
- Feuilleté de fromage de chèvre au Muscat sur um nid de salade
- Tournedos Rossini, Sauce au porto et pommes sautées
- Clafoutis à la poivre, glacê vanille

Terminada mais uma “orgia gastronômica”, andamos mais pela praça central e demais ruas próximas, apreciando a beleza dos estreitos prédios nos estilos gótico, neo-gótico e barroco; todos muito bem ornamentados com flores coloridas e bem cuidadas.

16h45 novamente na estação, para o retorno a Paris. Algum imprevisto atrasou nossa partida, programada para às 17h15 (só saímos de Bruxelas às 17h55 e, por causa desse atraso, ficamos sem o serviço de bordo – um lanche de verdade, não no estilo Gol-Tam).

19h15 chegamos em Paris, na mesma estação de onde havíamos partido cedo, pela manhã. Mais um pequeno trajeto de ônibus até o Hotel du Louvre, a nossa casa em Paris.
Como a noite é livre, já havíamos combinado anteriormente algo leve e o mais próximo possível de “casa”, pois o cansaço de todos está grande; as dores começam a surgir e as fisionomias já mostram um pouco menos de animação (não estou com isso dizendo não estar bom, mas amanhã tem Musée du Louvre, das 09h45 às 13h00, e é bom guardar energias).

Sendo assim, saímos do hotel eu, Raquel, Orlando, Fabíola, Adriana e Luciana e fomos a um pequeno restaurante nas proximidades do hotel, o “H.A.N.D. – Have A Nice Day”, com sua especialidade concentradíssima na junk food americana. Cada um de nós escolheu um tipo diferente de hamburger – à exceção da Raquel, que quis experimentar um tipo diferente de “tartare”.
Saímos do Hand e fomos até a Häagen Dazs: uma bola de sorvete de doce de leite e, para encerrar a noite, um café expresso.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM – PARIS E MARNE DE LA VALLÉE - 20.09.2010





Novamente acordamos um pouco mais tarde (às 08h00), um bom café da manhã e ônibus até Marne, onde fica o outlet La Vallée Village; cerca de 25km de Paris.
Chegando lá, a Raquel ficou enlouquecida por não saber onde ir primeiro, nem se daria tempo para comprar o que queria (ou poderia).
Nessa hora tive que ser pai, ou seja, comecei pedindo calma, foco e decisão (essa última a mais difícil para ela). Num dado momento, tive que ser mais firme, o pedido virou exigência e, para minha surpresa e estupefação, funcionou a tal ponto de termos tido tempo para um relaxante café no Starbucks.

As compras foram boas: Nike, Burberry, Guess, Diesel, Puma, Armani e Cacharel. Alguns euros a menos no bolso, muitas sacolas, presentes e a Raquel radiante de felicidade. Isso não tem preço.

Voltamos ao hotel, tentamos organizar tudo (acho que vamos precisar de uma mala a mais).

Mais uma volta a pé próximo do hotel e, finalmente, encontrei a camisa do PSG que o Leonardo tanto queria, assim como algumas outras surpresas familiares.

20h00, saída a pé, para jantar no Restaurant Macéo, um lugar muito diferente e charmoso, onde tivemos uma sala reservada exclusivamente para nós.
O cardápio:
- Rafraîchi de melon, rapé de fenouil & quinoa grillé
- Petit épautre em taboulé light, langoustine em coque
- Rouget barbet em filet, grenobloise & pomme Vittelote
- Aiguillette de pintade fermière, piperade colorée & champignons sauvages
- Croustillant chocolat pour Caraïbe
- Fine nage de fruits rouges, feves de Tonka glacée

Como amanhã teremos que levantar às 06h15 para termos tempo de um café da manhã antes de irmos à Bruxelas, hoje o “recolher” é mais cedo (não muito, mas é).

DIÁRIO DE VIAGEM – PARIS E VERSAILLES - 19.09.2010






Dia mais tranqüilo (ou menos corrido).
Saímos do hotel às 09h00, de ônibus, para Versailles, onde visitamos o Palácio e os Jardins. Fizemos uma visita especial ao palácio pois, além dos aposentos que fazem parte da visita rotineira e “popular”, fomos brindados com a Ópera do Palácio: um lugar visitado por muito poucos e seletos convidados.
Depois de visitar a opulência e bom gosto do Palácio, fomos à beleza, não menos opulenta (ou de menor gosto), dos jardins.
Neles muita gente chorou – pela emoção, pela beleza, pelo choque... – eu fui um dos que ficou engasgado (não teria vergonha de dizer, se tivesse chorado).
Emoções abaladas..., refeitas, fomos ao almoço, no La Petite Venise, um lugar muito charmoso numa das laterais dos jardins.

Cardápio:
- Ratatouille Sicilienne
- Risotto aux gambas et courgettes
- Tartalette aux fraises et Chantilly

Findo o almoço, ônibus e novamente Paris.
Passada rápida no hotel e saímos novamente, a pé, rumo à Catedral de Notre Damme, onde assistimos a um magnífico concerto de órgão, de um maestro holandês, que durante uma hora nos deliciou a todos com sua capacidade e sensibilidade musical.
Retorno ao hotel para a produção para a noite que nos aguardava em Montmartre, onde, após subirmos a colina no funicular, e caminharmos pelo “centro do distrito”, jantamos no Moulin de La Galette:
- Tarte fine de legumes au chèvre et miel
- Filet de canelotte rôtie aux fruits secs, jus de braisage, haricots verts et pommes sautées
- Assortiment de 4 crèmes brûlées

Um passeio pelo “baixo Montmarte”, passando à frente das diversas sex-shops, Moulin Rouge, bares e restaurantes, até chegarmos ao ônibus que novamente nos trouxe ao hotel.

Fim de noite na Place à frente do La Comédie Française, fumando um “habano” e bebendo o já tradicional Drambuie (com direito à postagem de foto “ao vivo” no facebook do Leonardo).
Amanhã, às compras no Outlet La Velée Village...

domingo, 19 de setembro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM - PARIS, TOURS, AMBOISE - 18.09.2010








Hoje começamos muito cedo.
Despertador às 06h30, café rápido no hotel, saímos às 08h00 para embarque no TGV rumo ao Vale do Loire.
09h30 – Embarcamos, na estação de Montparnasse, no TGV, rumo à cidade de Tours (que fica há cerca de 300km de Paris). Chegamos às 10h25, com o ônibus já nos esperando à frente da Gare de Saint Pierre des Corps, para nos levar ao Castelo de Chenonceau, ao almoço na l’Orangerie de Chenonceau e à cidadezinha de Amboise, onde visitamos o Clos Lucé (como disse nosso guia Sid, “é maior que uma mansão e menor que um castelo”.)
Visitas um tanto corridas, mas tudo bem...

Menu do almoço:
- Jambon sec de Pays
- Filet de sandre pochouse au Gamay
- Mêlée de salade ET sés fromages Du Terroir
- Sabayon glacê au Grand Marnier

15h30 – Saímos de Amboise voltando a Tours para novo embarque no TGV; desta vez de volta a Paris (onde chegamos por volta de 16h30. Novo ônibus, hotel, rua... caminhada no Carroussel Du Louvre (um shopping Center no subsolo do museu).

20h30 – Encontramos com Adriana, Luciana, Fabíola e Orlando, para juntos sairmos a jantar.
Uma “birosquinha” nos fundos do hotel resolveu o problema: crepes para todos; sobremesa? Um sorvete no Häagen Dazs.
Depois de tudo isso, os tradicionais Drambuie e charuto, antes do bom e merecido sono dos justos.
Mais amanhã...

sábado, 18 de setembro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM - PARIS - 17.09.2010


Fomos acordados um pouco mais tarde, às 08h30.
Café da manhã no Hotel Du Louvre. Saída às 10h00 para um city tour por Paris. Parada depois de mais ou menos duas horas no “Le Dôme” ou “Musée de l’Armée”, ou o túmulo do Napoleão Bonaparte, ou ainda, como dizem os parisienses Napoleão I.
Uma hora e pouco para a visita e outra vez no ônibus.

Parada final, aos pés da Torre Eiffel. Fotos, caminhadas de um lado a outro, desviando dos camelôs argelinos, nigerianos, sérvios, croatas, tchecos, eslovacos...
Finda a visita, parte do grupo – PC, Raquel, Fernando, Cris, Orlando, Débora, Marcos e Gláucia – desgarram em direção a Rue Marbeuf, 15, onde fica o restaurante Le Relais de l’Entrecôte.
Ótimo almoço, mais caminhada: sai do restaurant, sobe a Avenue Champs Elisée até o Arco do Triunfo de Napoleão.

Fotos, fotos e mais fotos. Sob o arco (afinal teríamos que pagar 13 Euros cada um para subir 284 degraus; nada pelo dinheiro, tudo pelo que me resta de integridade física e “joelhal”).
Descemos a Champs Elisées até a Place de la Concorde; Rue de Rivoli, Hotel (mais ou menos 4km; que somados aos 3km da Torre ao Arco, somam 7).
Breve descanso no hotel, banho, roupa limpa e preparação para o jantar no Bateaux Parisiense.

19h00 descemos ao lobby; ônibus: 19h20 chegamos ao píer nº 4 para embarque no Onyx. Um passeio pelo Rio Sena, com um magnífico jantar, passando por quinze pontos históricos (ou atrações) de Paris. Tudo num período de duas horas e meia.
As atrações:
- La Tour Eiffel
- Les Invalides
- L’Assemblée Nationale
- Le Musée d’Orsay
- L’Institut de France
- La Cathédrale Notre Dame
- La Bibliothéque Nationale de France
- L’Hôtel de Ville
- La Conciergerie
- Le Louvre
- La Place de La Concorde
- Le Grand Palais
- L’Arc de Triomphe
- Le Palais de Chaillot
- La Statue de la Liberté

No menu:
- Foie gras de canard confit, pointes d’asperges, brioche toastée;
- Tournedos de filet de boef, réduction d’une sauce Bordelaise;
- Assiette de fromages frais et affinés;
- Crêpes Suzette, beurre d’orange ao Grand Marnier.

23h00 – Depois das atrações históricas e gastronômicas, retorno ao hotel, Drambuie e charuto para terminar a noite.

Bonne nuit...