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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM - CARTAGENA - 21.08.2010


















Buenos dias amigos. Hoy és um nuevo dia para lãs camiñadas y descubiertas.

Hoje, assim como ontem, saímos do hotel ás 09h30 e fomos à Cidade Velha. Confinada por muralhas, é um emaranhado de lindas ruas com casas coloniais, varandas de madeira, diversas igrejas e edifícios antigos, no coração da cidade.

Cartagena parece ter parado no tempo, graças à preservação de seu centro histórico, e ao relativo isolamento, acentuado pelos problemas de segurança enfrentados pela Colômbia, em guerra contra o tráfico de drogas. Por isso é difícil encontrar um lugar parecido que ainda tenha o clima provinciano da ensolarada, e quente, e úmida, Cartagena de Indias.

A Cidade Velha, envolta em um extenso e robusto forte, possui uma infinidade de casas coloniais com balcões que suportam jardins luxuriantes. Esse lugar ganhou novas cores com a ficção de Gabriel Garcia Márquez, glória das letras locais que, além de ter uma residência na cidade, ambientou ali os romances “O Amor nos Tempos do Cólera” e “Do Amor e Outros Demônios”.

O bairro é marcado pelos passeios de charrete à noite e pela luz âmbar que ilumina as vielas de pedra e os muitos casarões coloridos. Todo esse clima nos dá uma boa sensação de ter voltado no tempo, com charme, muitas cores e o calor caribenho.

Na Cidade Velha visitamos a Iglesia de San Pedro Claver. Um jesuíta espanhol que foi o primeiro santo das Américas e o Santo patrono dos escravos. A igreja é espaçosa e exala quietude. Saindo por um pátio tranqüilo, há um museu, com santos entalhados em madeira e virgens pintadas a óleo.

O Palácio da Inquisição, também visitado hoje, foi construído em 1610 e está catalogado como um dos prédios mais característicos do estilo arquitetônico civil do século XVIII em Cartagena. Foi sede principal do Tribunal de Penas do Santo Ofício, e percorrendo seu interior, encontram-se as salas que funcionavam como câmaras de torturas e cárceres.

Lá eram encarcerados e torturados os hereges provindos de qualquer parte dentro da jurisdição correspondente, nesse caso, as Ilhas de Barlovento, o Novo Reinado de Granada e Venezuela, Santo Domingo, Nicarágua e Panamá.

Depois das visitas, voltamos à San Martin, onde almoçamos; eu, um filé de robalo grelhado com batatas e salada mista; o Leonardo, também um filé de robalo com molho de camarões e alho. Na companhia dos amigos Abrão e Giselma. Tudo regado por muitas cervejas Club Corona (que é uma das melhores maneiras de aplacar o calor).

Refeitos, após o almoço compras de lembranças de viagem para os amigos, um pacote de café Juan Valdez e um vidro do mesmo café, solúvel.

Retorno ao hotel, piscina com muuuuuitas “cervezas” Aguila y Club Colombia, junto com Márcia, Victor, Renato, Vera, Renato, Marina, Ana Maria, Karisa, João Carlos, Leandro, Lenina, Washington, Sandra, Zocca e Leonardo (para tener uma idea, empezamos em la pileta uno; quando cerrada mudamos para la dos e, finalizamos em la três). Preparação para o jantar, que hoje foi no Centro Histórico, depois de um passeio de charrete por toda a região, no restaurante San Pedro.

O cardápio? Segue abaixo:
1.Calamares a la parmesã (calamares marinados y rebosados com queso parmesano acompañado de mayonesa de maracuyá)

2.Gamba cítricas (combinación de langostinos 21-25 com wotón de chorizo em base de calabacín)

3.Dinsun chorizo (pasta de papa criolla apanada y frita rellena de chorizo)

4.Pescado al estilo malasian (a la plancha compañado de vegetales AL tamarindo salteados com mostaza y leche de coco)

5.Langostinos Teriaki (com aroma de guayaba montado sobre rissoto de prosciutto y ahuyama em cocción)

6.Lomo em salsa criolla (filete de res a la parrilla acompañado de salsa de cebolla, curry rojo y purê de papa)

7.Postre: La pasión del paraíso y torta de pêra

8.Bebidas: água, gaseosa, jugo y cerveza

Jantar encerrado, todos entramos em “buseta” e voltamos para o hotel. Dormir que o despertar de amanhã será às 06h40, café da manhã até às 07h30. Às 07h45 sairemos para o passeio à la Isla de San Pedro de Majagua.

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