DIÁRIO DA GRÉCIA - 28 e 29.09.2011

28 de setembro de 2011, último dia em terras de ZEUS, o filho mais novo de Cronos e Réia; o líder dos deuses do Olimpo. O que impõe a justiça e a ordem lançando relâmpagos construídos pelos ciclopes.

Para não ficar somente nos relatos da viagem, um pouco de cultura:

POSEIDON
O irmão mais velho de Zeus e Hades é o deus do mar. Um movimento de seu tridente causa tempestades e terremotos.
HADES
Mesmo sendo irmão de Zeus e Poseidon, não vive no Olimpo. Hades, como deus dos mortos, domina seu próprio território.
HERA
Terceira mulher de Zeus e rainha do Olimpo é a deusa do matrimônio e do parto. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união homem-mulher.
AFRODITE
O nome da deusa do amor significa "nascida da espuma", porque diziam que ela havia surgido do mar. A mais bela das deusas.
HEFESTO
Filho de Zeus e Hera, nasceu tão fraco e feio que foi jogado pela mãe no oceano. Resgatado por ninfas, virou um famoso artesão. Impressionados com seu talento, os deuses levaram Hefesto ao Olimpo e o nomearam deus do fogo e da forja.
ARES
O deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. No campo de batalha pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra!
APOLO
O deus da luz (representada pelo Sol), das artes, da medicina e da música é filho de Zeus com uma titã, Leto. Na juventude era vingativo. Depois se tornou um deus mais calmo, usando seus poderes para cura, música e previsões do futuro.
ARTEMIS
Irmã gêmea de Apolo, é a deusa da caça (contraditoriamente, também é a protetora dos animais).
HERMES
Filho de Zeus com a deusa Maia, o mensageiro dos deuses é o protetor de viajantes e mercadores.
ATENA
Deusa da sabedoria e filha de Zeus com sua primeira mulher, Métis. Habilidosa e especialista nas artes e na guerra, Atena carrega uma lança e um escudo chamado Égide.

O INÍCIO TITÂNICO
O mundo surgiu graças ao titã Cronus, depois derrotado por Zeus.
A mitologia grega tem início com o casal Urano e Gaia. Urano (o céu) permanecia unido a Gaia (a terra) em um ato de reprodução constante. Dessa união nasceram os titãs, que não conseguiam sair do ventre de Gaia. Infeliz com os filhos aprisionados, Gaia ajudou um deles, Cronus, a castrar o pai. Com isso, Urano se separou de Gaia, uma metáfora que simboliza o surgimento do mundo após a separação entre o céu e a terra.
Cronus passou a reinar, mas, com medo de perder o poder, engolia os filhos que tinha com a titã Réia. Um deles, Zeus, escapou desse destino e resgatou os irmãos. Zeus derrotou Cronus em uma grande batalha, que deu início à era dos deuses.

Findo o "preâmbulo mitológico" voltemos à nossa viagem:

No último dia na Grécia, relax até um pouco mais tarde; café da manhã tendo como panorama a Acrópolis.
Arrumar e fechar as malas e sair para um passeio sem rumo...
Nesse passeio "descobrimos" uma loja de departamentos, a Attica: oito andares com diversas marcas famosas em perfumaria, roupas e calçados masculinos e femininos, acessórios, artigos de viagem, e tantas outras coisas.
Consequência? Mais umas comprinhas básicas...
Almoço no Hard Rock Café Atenas (um "hamburgerzinho simples" regado a cerveja gelada.
Retorno ao King George Palace e início da maratona (nome mais que oportuno, tendo em vista onde estamos:
Às 16h30 saímos do hotel em direção ao aeroporto; check-in... despacho de bagagens... revistas... raio-x... e, às 19h00 partimos no voo Lufthansa LH 1753 para Munique (local de nossa despedida da Europa) e conexão para o voo LH 504, que decolou às 21h35 para São Paulo.
Às 04h50 (no horário brasileiro, seis horas a menos que na Grécia), depois de 18 horas e 20 minutos de viagem, pousamos no Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo – Governador André Franco Montoro conhecido popularmente também como Aeroporto de Cumbica, onde mais uma etapa nos esperava.
Às 09h40 decolamos para nosso destino final: Aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais.
Pouso às 10h20; retira bagagens, táxi e... finalmente em casa, às 11h30 (tempo total desde a saída do King George Palace: 25 horas).
Final de mais uma viagem que fechou com chave de ouro o trabalho e o esforço de um ano dos vencedores do Prêmio Ouro do concurso Agentes de Vendas RPC:
Fernando Martos, Orlando Fonseca, Marcos Franco, Adriana Ambiel, Cristina Silva, Ana Carina Maciel, Mariana Pinheiro, Marcelo Baldo, Thales Sassi, Silvana dos Santos, Renata Mazarão (que levou o Bernardo, o mascote do grupo) e este que escreveu todos os Diários da Grécia.

Parabéns a todos e obrigado pelo companheirismo e pelos bons momentos que vivemos na Grécia.

Ou, como escreveriam os gregos:

"Συγχαρητήρια σε όλους και ευχαριστώ για τη φιλία και καλές εποχές που ζούμε στην Ελλάδα."

DIÁRIO DA GRÉCIA - 27.09.2011

Mais um dia se passou e outro começa...
Acordamos às 07h30, o tradicional café da manhã no hotel, uma conferida final nos armários e nas bagagens, check-out e aeroporto.
O voo da Aegean, A3 375, saiu de Mykonos às 11h40 e pousou em Atenas às 12h15, sem tempo para qualquer serviço de bordo.
As coisas na capital grega estão um tanto quanto confusas: Transportes coletivos paralisados (amanhã param inclusive os táxis); as manifestações da população na Praça Sintagma são barulhentas mas sem nenhum conflito (se houve algum, não vimos...).
Já que o dia era livre, decidimos por uma "junk food" e fomos ao Mc Donalds.
Depois, uma caminhada até a Plaka para as derradeiras compras.
De volta ao King George Palace, banho e vamos ao jantar.
Às 19h30 saída para o Restaurante Orizontes na Lycabettus Hill, de onde se tem uma das mais belas vistas de Atenas.
Pois nesse restaurante tive uma grande e agradável surpresa: o encontro com o cliente e amigo Ivo Orlando Petris, que "me segue" neste blog. Segundo ele, tendo lido o roteiro que publiquei e sabendo que este seria nosso único "dia em comum" em Atenas, fez sua reserva para jantar no mesmo local. O casal Petris comemorava, no dia de hoje, suas Bodas de Prata.
Na volta, eu, Ronie, Marcos e Fernando "incineramos uns cubanos" (os charutos) à frente do hotel, enquanto resolvíamos todos os problemas da economia mundial...
Depois de termos certeza que os cubanos viraram cinzas, fomos todos dormir porque amanhã é dia de arrrumar bagagens, fechar malas e voltar para casa.

DIÁRIO DA GRÉCIA - 26.09.2011

O dia de hoje está sendo mais tranquilo que os anteriores.
Acordamos às 08h00, tomamos o café da manhã às 08h45.
Talassoterapia das 09h30 às 11h10.
Almoço em Platys Gialos, no Kosmoplaz Restaurant (depois de tanta comida exótica atacamos de pasta: Rebeca comeu Penne à Napoloitana e eu Spaghetti Sapore di Mare).
Voltamos ao hotel, fui até Xora, que é o downtown daqui, e agora estamos nos preparando para o jantar de despedida de Mykonos, que será do Sea Satin Restaurant.
Depois do jantar mais uma caminhada pelo centro tortuoso e labiríntico e, ao chegarmos no hotel, arrumar as malas que amanhã será dia de retorno a Atenas.

DIÁRIO DA GRÉCIA - 25.09.2011

Depois de uma excelente noite de sono, acordamos às 07h30.
A mesma rotina: café da manhã com tudo aquilo que temos direito.
Pontualmente às 09h00 saímos do hotel a pé para embarque no pier de Platys Yialos para passeio a Delos, uma ilha pequenina e desabitada, distante a cerca de 45 minutos de navegação de onde estamos (o vento estava forte e o mar bastante "crespo").
Delos é um dos mais importantes sítios arqueológicos da Grécia e, segundo a lenda Leto deu a luz aos gêmeos Artêmis e Apolo nesta ilha e, depois que eles nasceram ninguém mais podia nascer ou morrer em Delos.
Voltamos às 14h00 e fomos para um almoço mais que fantástico no Bonátsa Mykonos Restaurant.
Nesse almoço comemos Salada Pandesia, Salada da Terra, Pasta de Ova de Peixe, Calamar Grelhado, Arenque Frito, Camarões Fritos, Pescada Marinada, Posta de Peixe Grelhado e, na sobremesa, Frutas e Doces Gregos.`
Ao final da tarde fomos a Xora, no outro lado da ilha, para um passeio solo, comprinhas básicas e um Häagen Dazs.
Retorno ao hotel e dormir.
Amanhã, dia livre para curtir a praia, piscina, spa, enfim, para fazer o que cada um quiser; nosso único compromisso em grupo será o jantar de despedida de Mykonos (esta ilha paradisíaca, muito louca e liberada...), no Sea Satin Restaurant.

DIÁRIO DA GRÉCIA - 24.09.2011

Dia de nos despedirmos de Santorini.
São 07h30. Hora de acordar.
Fechar malas, deixá-las na porta do quarto. Café da manhã reforçado (com direito a espumante para finalizar, isso depois de suco, frutas, iogurte, ovos mexidos, bacon, cereais, panqueca, rabanada, pão tostado com manteiga, croissants, café e leite).
Depois do café, check-out do hotel, reconhecimento de malas e embarque no ônibus para o porto de Santorini - Athinios.
Às 12h40 embarcamos no catamaran Flying Cat com destino à ilha de Mykonos.
Uma parada no caminho e às 15h00 chegamos a esta paradisíaca ilha.
Devidamente instalados no apartamento de número 307 do Hotel Myconian Ambassador Thalasso Spa Center, com uma vista digna dos deuses do Olimpo.
Um descanso merecido e necessário antes de sairmos para jantar no Restaurante Avra.
00h15! Saímos do jantar... uma caminhada pela cidade e retorno ao hotel.
Amanhã tem muuuuuuito mais...

DIÁRIO DA GRÉCIA - 23.09.2011

Acordamos, para variar, cedo (às 07h30).
Café da manhã das 08h00 às 09h45 e, às 10h00 saímos do Vedema Resort para o porto, para embarque em uma escuna que nos levou a um passeio de cerca de duas horas pelas ilhas vulcânicas.
Nosso desembarque foi às 12h00, no porto antigo de Fira, de onde subimos ao cume da ilha num funicular.
Nosso almoço (livre) foi no Classico Cafe: Toast Sandwiches and beer.
Às 16h00 saímos do centro de Fira e voltamos ao hotel em Megalohori.
Grupo todo reunido novamente (ou melhor, quase todo; faltaram a Renata, o Edinho e nosso mascote Bernardo, que precisava descansar). Às 20h15 retornamos a Fira para nossa despedida de Santorini, no Koukounavios Restaurant, onde encontramos o casal Borges (Lady & Lord), Fabíola e Orlando que nos deram o prazer de sua companhia durante o jantar.
Por volta de 00h30 voltamos ao hotel e ajeitamos nossas malas para a viagem de Flying Cat para Mykonos.
Mas isso fica para amanhã...

DIÁRIO DA GRÉCIA - 22.09.2011

Acordamos às 09h00 (uffaaaa... até que enfim deu pra dormir um pouco mais) e depois de um café da manhã digno de reis, tivemos a manhã livre pra fazer nada à beira da piscina.
Falando um pouco sobre Santorini:
Uma ilha vulcânica colonizada pelos minoicos em 3000 a.C. que entrou em erupção em 1450 a.C. e ganhou a forma de uma lua crescente. Diz a lenda que ela é o reino perdido de Atlântida. Os dóricos chamaram-na de Thíra quando aqui se estabeleceram no século XVIII a.C., e o nome Santorini foi dado pelos venezianos no século 13, em homenagem a Santa Irene (Iríni para os gregos).
Um lanche no hotel e, às 14h45, saímos para uma visita a Oia (que os gregos dizem Ía), uma das 14 vilas que existem em Santorini; esta fica no extremo norte da ilha.
Famosa pelo por do sol espetacular. De acordo com uma lenda, a cidade (ou aldeia) é assombrada por vampiros.
As casas de Oia são brancas e em cores pastel, com paredes de pedras vermelhas e parecem aderir ao penhasco, que também apresenta casas-cavernas e igrejas de domo azul.
Voltamos a Fira, a capital da ilha, localizada na beira da cratera do vulcão para assistir a um belíssimo por do sol (acho que consegue empatar com o por do sol no Guaíba, em Porto Alegre) e, depois, para encerrar o dia, um jantar no Restaurante Sphynx.

DIÁRIO DA GRÉCIA - 21.09.2011

Acordamos às 07h00, tomamos um excelente e mais do que completo café da manhã no hotel.
Às 10h30 saímos de ônibus para um city tour e a imperdível visita à Acrópolis (que meu amigo Orlando Fonseca inisistia em chamar de Necrópolis, ou às vezes de Necrópsia).
Depois de um excelente almoço no Restaurante Dionysios e um passeio na Plaka, seguimos para o aeroporto, onde embarcamos, com cerca de uma hora de atraso, no voo da Aegean Airlines A3362 para Santorini (atraso de aviões não é uma exclusividade brasileira).
45 minutos se passaram entre a decolagem e o pouso (depois de uma arremetida quase em solo por erro de cálculo do piloto).
Às 20h35 chegamos ao Hotel Vedema. Luxuoso e simples (se isso for possível). Confortável e funcional.
Corre! Vai tomar banho! Anda...
Jantar magnífico, e exclusivo para nosso grupo, no Restaurante Vinsanto (no próprio hotel).
Novamente, para não perder o hábito do fim de noite, desta vez um Partagas regado a vinho tinto da casa.

DIÁRIO DA GRÉCIA - 19 e 20.09.2011

Por onde começar?
Melhor que seja pelo começo (até por uma questão de princípios...), sendo assim, vamos lá:

Saímos de casa (Curitiba), eu e a Rebeca, às 11h00 da segunda-feira, dia 19.09 em direção ao Aeroporto Afonso Pena, para embarque no voo TAM JJ 3330 com destino a São Paulo.
Lá chegando, chekin no voo Lufthansa LH 507 rumo a Frankfurt e, antes do embarque, um bom almoço no restaurante The Collection, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Às 18h25 embarcamos, chegando em Frankfurt na terça-feira, 22.09, às 10h55 para conexão no voo LH 1282 que saiu às 14h10 para o nosso destino final.
Pouso em Atenas às 17h50 fizemos o traslado para o confortável Hotel King George Palace, onde chegamospor volta de 19h30 (Descontando as seis horas de diferença de fuso horário, foram 26 horas e 30 minutos ponto a ponto,ou seja, do conforto de casa ao conforto do hotel).
Uma literal passada pelo chuveiro e saímos para jantar no Restaurante Daphne's, na Plaka.
Jantar delicioso, um "Bolívar" e licor aos pés da Acrópole e dormir... já que não somos de ferro.

ROTEIRO DA VIAGEM À GRÉCIA.

Algumas, muitas, pessoas já sabem que de amanhã até 29 de setembro nós, os ganhadores do Prêmio Ouro do plano de incentivo "Agente de Vendas da RPCTV", com nossos acompanhantes (no meu caso, minha amada Rebeca), faremos uma viagem à Grècia.

Abaixo o roteiro da viagem:

Segunda-feira 19.09.11
- 11h00 Saída de casa em direção ao Aeroporto Afonso Pena
- 13h18 Embarque no voo TAM JJ 330 com destino a São Paulo
- 15h30 Encontro do grupo no Balcão da Lufthansa no Aeroporto Internacional de
Guarulhos, seguido de almoço no Restaurante The Collection
- 18h25 Embarque para Atenas, via Frankfurt, no voo LH 507 (adiantar o relógio em 6
horas para adaptá-lo ao fuso horário da Grécia)

Terça-feira 20.09.11
- 10h55 Chegada a Frankfurt e conexão para Atenas
- 14h10 Embarque para Atenas no voo LH 1282
- 17h50 Chegada a Atenas e traslado para o hotel King George Palace
- 20h15 Jantar no restaurante Daphne's, na Plaka

Quarta-feira 21.09.11
- 07h00 Café da manhã no hotel
- 10h30 Saída para visita à Acrópolis
- 13h30 Almoço no restaurante Dionysos, seguido de tempo livre na Plaka e traslado
para o aeroporto
- 18h20 Embarque no voo A3 362 para Santorini
- 19h05 Chegada a Santorini e traslado para o hotel Vedema
- 21h00 Jantar no restaurante Vinsanto

Quinta-feira 22.09.11
- 08h00 Café da manhã no hotel
- 14h45 Saída do hotel para visita a Oia, no extremo norte da ilha, antes do
regresso a Fira
- 18h23 Ao por do sol, coquetel seguido de jantar no restaurante Sphynx em Fira

Sexta-feira 23.09.11
- 08h00 Café da manhã no hotel
- 10h00 Traslado para o porto, para embarque em barco privativo, para passeio pelas
ilhas vulcânicas antes de desembarcar no porto antigo de Fira
- 12h30 Subida ao cume da ilha em funicular
- 16h00 Regresso ao hotel e restante da tarde livre
- 20h15 Saída do hotel para jantar no restaurante Koukomavlos

Sábado 24.09.11
- 08h00 Café da manhã no hotel
- 10h15 Saída para o porto de Santorini - Athinios
- 12h00 Embarque no catamaran Flying Cat para Mykonos
- 14h35 Chegada a Mykonos e traslado para o hotel Myconian Ambassador
- 20h00 Saída do hotel para jantar no restaurante Avra

Domingo 25.09.11
- 07h30 Café da manhã no hotel
- 09h00 Embarque no pier da praia de Platys Yalos para passeio ao sítio arqueológico
de Delos. No retorno, tempo livre para aproveitar a praia de Platys Yalos
- 13h30 Almoço no restaurante Bonanza e, após o almoço, retorno a pé para o hotel
- 17h00 Primeira saída do transporte privativo do hotel para o centro de Mykonos
- 18h00 Segunda saída do transporte privativo do hotel para o centro de Mykonos
- 19h00 Última saída do transporte privativo do hotel para o centro de Mykonos
- 20h00 Primeiro retorno para o hotel
- 21h00 Segundo retorno para o hotel
- 22h00 Último retorno para o hotel

Segunda-feira 26.09.11
- 07h30 Café da manhã no hotel
- 20h00 Saída para jantar no restaurante Sea Satin

Terça-feira 27.09.11
- 07h30 Café da manhã no hotel
- 09h45 Traslado para o aeroporto para embarque com destino a Atenas
- 11h45 Embarque no voo A3 375
- 12h20 Chegada a Atenas e traslado para o hotel King George Palace
- 19h30 Saída para jantar no restaurante Orizontes na Lycabettus Hill

Quarta-feira 28.09.11
- 07h00 Café da manhã no hotel
- 16h30 Traslado para o aeroporto para embarque com destino a São Paulo, via Munique
- 19h00 Embarque no voo LH 1753
- 20h30 Chegada em Munique
- 21h35 Embarque no voo LH 504 para São Paulo (atrasar o relógio em 6 horas para
adaptá-lo ao fuso horário da Grécia)

Quinta-feira 29.09.11
- 05h10 Chegada a São Paulo
- 09h20 Embarque no voo GOL G3 7470 com destino a Curitiba
- 10h20 Chegada no Aeroporto Afonso Pena
- 11h30 Chegada em casa

Pelo roteiro, tudo indica que será uma excelente viagem.
Quem quiser saber mais, acompanhe este blog, onde vou publicar o diário de viagem.

Acho que depois de nossa passagem por lá, alguns lugares vão ficar em ruínas...

POLITICAMENTE CORRETO...

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA.

Texto de Luiz Antônio Simas, recebido por e-mail da Rita de Cassia de Jesus
(Mestre em História Social pela UFRJ e professor de História do ensino médio).

"Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais "O cravo brigou com a rosa". A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que "O cravo brigou com a rosa" faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi "Samba Lelê". Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: "Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas". A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão, o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil, de deficiente vertical. O crioulo, vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso), só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo, o famoso branco azedo ou Omo Total, é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia, aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno, é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo, outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão, é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do Condomínio Cidade do Pé Junto".

DESABAFO DE UM BOM MARIDO.

Luis Fernando Veríssimo outra vez...

"Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras.

Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica.
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.
Daí comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Eu me casei com a 'Sra. Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'.

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'.

No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei.
'- Quando você terminar de cortar a grama,' eu disse, 'você pode também varrer a calçada.' Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'.

'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido...